jueves, 17 de julio de 2014

Argentina Tricampeã! Ratzinger y Bergoglio negociaram a abdicação alemã. A injusta persecução a Beckenbauer, o elemento detonante

por Dill Luvanor

A Taça FIFA viajará na noite de sábado para Buenos Aires, onde será recebida no dia seguinte pelo Papa Francisco e pelo presidente da Asociación de Fútbol de Argentina, Julio Grandona. A cerimônia de entrega ocorrerá entre a missa matutina e o jogo do River Plate.

A abdicação era necessária para a modernização do futebol, como explica Grandona: “na Argentina, realiza-se uma gestão futebolística adequada às necessidades do futebol atual”. Europa e Alemanha estiveram à frente do esporte rei por décadas, porém, após a crise de 2008 e o agigantamento dos países asiáticos, um cenário radicalmente diferente surgiu.

Frantz Beckenbauer é o grande ícone da ascensão e queda do império futebolístico germânico. Ele ganhou uma Copa como jogador e outra como treinador, mas foi nos bastidores que ele chegou ao ápice de sua carreira. A Copa de 2006 havia sido há muito tempo prometida a África do Sul, porém o Kaiser aproveitou uma ocasião para “incentivar” o representante da Nova Zelândia contrariasse sua própria Confederação e mudasse seu voto para a candidatura alemã.

Mas após 2008, o poderio asiático começou a superar o europeu. Quando houve as eleições das Copas de 2018 e 2022 ganharam, respectivamente, Rússia e Qatar. Até aí tudo bem, mas há algumas semanas, descobriu-se que Beckenbauer tinha sido “incentivado” a votar nestes países, o que vem sendo mal-interpretado, como nos explica Ratzinger:

Consideram que a participação do Beckenbauer como corrupção. Eu mesmo fui vítima de preconceito semelhante pelo que fiz no banco do Vaticano. Na Europa não estamos ainda preparados para apoiar os países emergentes. Nossa população acredita que alguns poucos estão sendo privilegiados com essa situação e exige uma transparência pecaminosa. Na América Latina, na Argentina especialmente, onde a espetacular figura de Carlos Menen marcou época na administração pública, tudo isso é muito normal. É necessário que os países latino-americanos continuem estando à frente do futebol mundial para que nós europeus tenhamos tempo de nos prepararmos, não deve demorar muito para haver uma imperial Copa na China.

Indignado, o Papa Bento lembrou que, enquanto ídolos da administração futebolística latino-americana, como Ricardo Teixeira, podem se aposentar e viver humildemente o luxo de Miami, Ulrich Hoeness, o presidente de honra do Bayern Munich tem que ir a prisão tão somente por sonegar impostos.

A Sua Ex Santidade aproveitou para recriminar Mario Gotze: “os jovens devem saber que o futebol é um dom de Deus que deve ser jogado de modo responsável, não podem ceder à tentação de fazer um gol”.

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